15 de jul. de 2011

E agora?

Algum palpite sobre como tomar as decisões corretas? Estou nessa de esperar que alguém, numa bela tarde ensolarada, bata a minha porta me apresentando um manual sobre como tomar a melhor das decisões entre tantas que me aguardam. Talvez assim eu não precise mais machucar as pessoas que amo, ou passar noites em claro desejando voltar ao passado para refazer tudo novamente, ou quem sabe ainda, poupe algumas lágrimas de decepção, de desespero, de fracasso...
Que tal se o próximo passo a ser dado viesse com flechas de indicações? Para frente, para a direita, ou não, não para a esquerda... Não pouparíamos tantas lembranças do passado, tendo em frente dias de felicidade certa?
E se ao invés de termos que cair apenas com a coragem e a esperança em relações que muitas vezes nos deixam feridos, desacreditados, não víssemos diante de nossos olhos um pisca - alerta de luzes coloridas nos indicando se estamos seguindo certo ou errado?
É, como seria bom!! Eu diria PER-FEI-TO. Mas infelizmente isso não é possível, e me perguntando hoje sobre como tomar a melhor das decisões, eu cheguei à conclusão de que nada melhor do que acreditar em si mesmo. Acreditar no que nosso coração diz, no que desejamos de verdade viver. Assim, se o arrependimento bater, ao menos não teremos muito do que se queixar.
E nos bastar, nos bastar sempre, e quando procurarmos estar com alguém, fazer isso ciente de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar.
As pessoas não se precisam, elas se completam. Não somos metades, somos pessoas inteiras, e cabe a cada um decidir se está disposto a se dividir, e se decidido pelo sim, que soframos as consequências, sem arrependimentos.
Não estamos neste mundo para satisfazer as expectativas dos outros, assim como ninguém está aqui para satisfazer as nossas.

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